Jesus conta uma parábola de dois filhos que estavam na casa de seu pai, o mais novo sai com um bom dinheiro para gastar, aproveitar a vida e descobrir depois de ter perdido tudo que ser filho daquele pai havia sido uma grande riqueza que ele desprezara por atração pelas coisas que se perdem.
Já o outro filho vive com o pai de maneira austera, sacrificial e sem alegria, e mais do que isso, sem aproveitar de tudo o que era seu. Ao chegar do campo se depara com uma festa preparada para o filho que volta; músicas, danças, churrasco. Há rancor, pois ele sabe que aquele seu único irmão gastara tudo que havia ganhado de seu pai. A reclamação dele parece justa “nunca transgredi nenhum dos seus mandamentos, e o senhor não me deu nem um cabrito para me alegrar com meus amigos.” Justo aos seus olhos, juiz de seu irmão, sem misericórdia.
Quanto aos seus argumentos de nunca ter ganhado de seu pai sequer um cabrito para festejar com seus amigos, mostra um filho estranho dentro de casa, não reconhece seus privilégios e poder de filho, vivendo como um servo. Por isso o pai lhe diz: “meu filho tudo isso é teu.” Diferente do outro que recupera sua vida e percebe que havia sido um filho que rejeitara o pai e agora por não merecer mais o tratamento filial deseja ser somente um servo de seu pai.
Interessante esses meninos, um estivera pobre por sair de perto do pai e o outro nunca fora rico, mesmo estando com o pai.
Este filho representa aquele crente que vive como estranho na casa de seu Pai, não sabe a profundidade do reino, não aproveita as riquezas que são suas, se aborrece com a alegria dos que se alegram com o Pai – o evangelho desse crente é rasteiro, legalista, sem satisfação de ser filho de Deus.
“Era justo nos alegrarmos este teu irmão estava morto e reviveu, tinha se perdido e foi achado.”
Texto bíblico, Lucas 15: 11 a 32.
VENHA O TEU REINO
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